“O mercado está muito rico, tem uma grande diversidade de produtos e reflecte muito bem aquilo que é o nosso artesanato e também as nossas iguarias, sobretudo os doces que são bastante apreciados depois do período da Quaresma”, referiu Vítor Sousa, vice-presidente da câmara, que ontem de manhã liderou a visita inaugural ao evento.
Destacando a forte cooperação que tem existido entre a Divisão de Turismo e a Associação de Artesãos do Minho, Vítor Sousa sublinhou que as cidades se validam também por este tipo de aposta. “Quem nos visita gosta de conhecer o nosso artesanato e este é um evento que enriquece muito este período da Semana Santa”, acrescentou o vice-presidente, que também tutela a área do Turismo no Município.
Vítor Sousa mostrou-se ainda bastante satisfeito com a aflu ência de turistas à cidade neste período. “As expectativas em termos turísticos são muito boas. Os números disponíveis apontam para que as unidades hoteleiras da região fiquem repletas, com uma ocupação superior a 90%”, afirmou, adiantando que este ano, pelos dados de que já dispõe, “parece haver mudanças” em termos de mercados emissores de turistas. “Há menos espanhóis, porque os nossos vizinhos também estão em crise, mas estão a crescer turistas de outros mercados”, adiantou.
Nos cerca de 80 stands de venda instalados na Praça da República e topo norte da Avenida da Liberdade é possível apreciar e adquirir variados produtos: santos e cruzes alusivas à Páscoa, flores, peças de vestuário e bijuterias artesanais, objectos decorativos, queijos e enchidos e muitos doces típicos.
No stand ‘Doces de sonho’, por exemplo, Alice Maia vende doces caseiros: rabanadas, sonhos, broa de mel, doces de côco e latinas, entre outros. Oriunda de Vila Nova da Famalicão, Alice Maia antevê um bom ‘Mercado da Páscoa’. “Para já, anda por aqui muita gente. Vamos ver como corre”, disse.
05-04-2012 - Correio do Minho
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