Francisco Sanches preparada para obras

O início do novo ano lectivo promete ser pacífico no Agrupamento de Escolas Dr. Francisco Sanches. A grande novidade é que a EB 2,3 ‘herdou’ as salas do antigo CAE, o que permite colocar praticamente todas as turmas no horário da manhã. Neste estabelecimento de ensino está tudo planeado para que o início das obras de ampliação e requalificação da escola não afectem as aulas. “Está a correr tudo bem. Temos tido imenso trabalho, mas está tudo pacífico”, referiu Jorge Amado, director do agrupamento, ao ‘Correio do Minho’.


O único “senão” prende-se com “alguma confusão” em torno da elaboração dos horários.
“Não temos ainda os horários a 100%. Faltam-nos alguns professores para substituir docentes que estão de baixa médica e também temos alguns professores que aguardam a qualquer momento a aposentação”, referiu o director.

Jorge Amado não esconde que a EB 2,3 Dr. Francisco Sanches vive “uma situação de alguma ansiedade” relativamente ao início das obras e realça que toda a planificação do ano lectivo já foi efectuada de modo a que as aulas não prejudiquem os alunos.
“Recebemos as salas do antigo CAE que, com muito trabalho, já adaptámos em salas de aula”, revelou o director do agrupamento, realçando que estas salas vão ser utilizadas independentemente do início ou não das obras na escola.

O facto de ter maior número de salas permitiu à EB 2,3 passar a ter quase todas as turmas com aulas de manhã. “Isto é importante porque sabemos que o rendimento é maior da parte da manhã”, explicou Jorge Amado.

Neste ano lectivo serão apenas duas as turmas com horário predominante de tarde.
Com cerca de 1200 alunos, a EB 2,3 Dr. Francisco Sanches está longe de estar sobrelotada. “Há alguns anos, já tivemos mais de 1600 alunos, mas esta é uma escola que pode ter até uns dois mil estudantes”, conta o director.

Jorge Amado realça que a Francisco Sanches é uma escola de qualidade. “Mais do que nunca, somos uma escola de qualidade, onde já não há indisciplina e que oferece o que mais nenhuma outra tem para oferecer, como por exemplo uma rádio”, referiu.
A Rádio Francisco Sanches é um projecto inédito no país, que nasceu em 1996 pela mão da professora Graça Peixoto.

Nasceu com apenas 15 minutos de programa através da extinta RTM, que tinha estúdios em Santa Tecla.
Em 1998 pode dizer-se que a rádio renasceu, nessa altura com a Voz do Minho, da Rádio Renascença. Quando a Renascença deixou a emissão regional, passou a ser emitido pela rádio Antena Minho, em 106 FM, aos sábados de manhã.
Todos os projectos da escola passam pela rádio.

Requalificação aguarda ‘luz verde’ do Programa ON2

Com um custo estimado em 6.652.730 euros (mais IVA), a requalificação da Escola EB 2,3 Dr. Francisco Sanches aguarda apenas luz verde do ON2 — Programa Operacional Regional do Norte para avançar.
Ontem, no final da reunião de câmara, o presidente da autarquia, Mesquita Machado, referiu que tanto esta escola como a EB 2,3 André Soares não integram o lote de obras em escolas suspensas pelo Governo, uma vez que estes são estabelecimentos de ensino que estão sob a alçada do Município não tendo qualquer relação com a Parque Escolar.


Recorde-se que estas obras eram para ser realizadas no âmbito de um protocolo estabelecido para o efeito entre a autarquia e o Ministério da Educação, mas o acordo previa verbas que Mes-quita Machado considera “curtas” para realizar as intervenções necessárias.
“O Ministério decidiu assim lançar mão do ON2, uma figura dos fundos comunitários, para realizar as obras”, recordou ontem o edil.

O custo estimado das obras da André Soares é de 9.631.710 euros.
Os concursos públicos para estas obras estão a decorrer.
Sobre o projecto de requalificação da EB 2,3 Dr. Francisco Sanches, o director do agrupamento, Jorge Amado, conside-rou que “está muito bonito”. O projecto é da autoria do mesmo gabinete de arquitectura que projectou a Escola Secundária D. Maria II.

09-09-11 - Correio do Minho

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