Priscos: Colónia balnear foi um sucesso

O sucesso da primeira colónia de férias balnear organizada pela Junta de Freguesia de Priscos já ditou a continuidade da iniciativa. Foi no Centro Social João Paulo II, na praia da Apúlia, concelho de Esposende que vinte crianças desfrutaram de umas férias diferentes.
Os vinte participantes —12 raparigas e oito rapazes— ficaram aos cuidados de dois monitores, Rui Tiago e Paula Quinteiro.



A comitiva regressou a Priscos na passada sexta-feira com um balanço “extremamente positivo” de uma iniciativa inédita para a população daquela localidade.
Carlos Alberto Sá, o presidente da junta, admitiu que as pessoas de Priscos, de início, mostraram alguma renitência sobre esta actividade, mas agora reconhecem o mérito de uma colónia balnear que permitiu às crianças desfrutarem de umas férias, no verdadeiro sentido do termo.

Crianças de Priscos desfrutaram da praia

Vinte crianças de Priscos, com idades entre os seis e os 12 anos de idade, desfrutaram este Verão de uma experiência inédita que lhes foi proporcionada pela junta de freguesia local: uma colónia de férias balnear, na praia da Apúlia, em Esposende.
“As crianças estão muito contentes. Adoraram a experiência e só pedem para voltar no próximo ano”, diz Carlos Alberto Sá, o presidente da autarquia.


Acompanhados em permanência por dois monitores também residentes em Priscos, os participantes ficaram instalados no Centro Social João Paulo II, onde dormiram e fizeram todas as refeições. Tiveram ainda oportunidade para desfrutar das instalações deste centro, sobretudo da área do pinhal e da magnífica piscina que foi preciosa para fugir aos dias ventosos que assolaram a costa portuguesa nas últimas semanas.

Monitor: “agora estive do outro lado”

Rui Tiago foi o monitor que ficou responsável pelo grupo de oito rapazes, numa experiência nova também para este desempregado.
“Nos meus tempos de menino também participei em colónias balneares, o que me facilitou a missão porque consegui colocar-me no
lugar deles”, contou Rui Tiago ao ‘Correio do Minho’.


O monitor confessa que o mais complicado foi impor as regras que era preciso respeitar e que estavam ditadas pelo centro social: “eles tiveram de perceber que é preciso obedecer a regras para que as coisas corram como planeado e sem percalços”.
Realça ainda que, “no geral todos se portaram bem” e que a colónia foi “muito mais do que fazer praia”.

Diariamente houve a preocupação de delinear um programa variado que incluiu jogos de futebol, jogos tradicionais, peddy-paper e até uma tarde animada a dançar na discoteca, iniciativa que reuniu as muitas dezenas de crianças que integravam colónias alojadas no mesmo centro social.

Para Rui Tiago, o único inconveniente desta colónia foi mesmo o tempo, concretamente “a nortada”.
O vento incomodou, mas não impediu que a pequenada desfrutasse do areal e da água do mar. “Para ir à água, eles nunca têm frio. Mas, o mais desagradável era mesmo à noite, porque o vento era frio e obrigava sempre a andar com agasalho”, rematou.

Hora de ir dormir era a mais complicada

Também residente em Priscos, Paula Quinteiro desempenhou a função de monitora pela primeira vez, apesar de já estar habituada a lidar diariamente com crianças porque trabalha na cantina da escola e também é catequista.
“Correu tudo bem”, referiu Paula Quinteiro, realçando que adorou a experiência.

Responsável pelo grupo de 12 raparigas, Paula Quinteiro confessa que o mais complicado “foi mesmo enfrentar a hora de ir para a cama”. Realça a monitora que as meninas tinha muita energia e nunca queriam ir dormir.
“Elas gostavam sobretudo da hora de ir para a piscina. Também gostavam de ir à praia e nunca temeram o vento ou a água fria”, referiu.
O balanço positivo desta iniciativa inédita para a população de Priscos já levou o presidente da junta a confessar que pela sua vontade a colónia balnear volta a repetir-se no próximo ano.

02-08-11 - Correio do Minho

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