Colónia de Férias: Gualtar ‘estreou-se’ na Apúlia

Numa iniciativa inédita, a Junta de Freguesia de Gualtar organizou uma colónia balnear aberta. Sessenta e duas crianças participaram nestas ‘férias’ que decorreram de 18 a 29 de Julho. O balanço é positivo e o presidente da junta antecipa a repetição da iniciativa no próximo Verão.


As 62 crianças que participaram nesta colónia que decorreu na praia de Apúlia, concelho de Esposende, frequentam o jardim de infância (17) ou o ATL da EB 1 de Gualtar (45).
O presidente da junta, João Nogueira, realça que já era habitual, durante o mês de Julho, o ATL desenvolver actividades diferentes para as crianças.

“Fazemos sempre muitas actividades, sobretudo visitas, mas este ano, e respondendo também à solicitação de alguns pais, resolvemos apostar numa colónia balnear. A aposta foi ganha”, referiu.


Esta foi uma colónia balnear aberta, ou seja, as crianças não pernoitaram na praia, mas sim em casa.

O autocarro saía de Gualtar às 9 horas e regressava à 18 horas.
A Junta de Freguesia de Gualtar arrendou quatro barracas de apoio e foi no areal em frente a essas famosas barracas às riscas azuis e brancas que se desenvolveram as imensas actividades que os monitores planearam para manter os miúdos ocupados.


A coordenar a iniciativa no terreno estiveram Joana Paulo, educadora do jardim-de-infância, e Mariana Cardoso, responsável pelo ATL do 1.º ciclo.
Às duas responsáveis juntaram-se mais seis adultos: um professor de educação física que coordenou a parte dos jogos; duas monitoras do primeiro ciclo com curso superior; e mais três monitoras, uma das quais voluntárias, que também trabalham com estas crianças ao longo do resto do ano.

“Correu muito bem”, garante João Nogueira

O vento forte que nas últimas semanas tem “varrido” a costa portuguesa foi o convidado indesejado nesta colónia balnear, mas as crianças não se importaram: “As crianças não se queixaram.


O que lhes importava era ir à água e brincar muito na areia. Todos os dias, quando chegávamos à praia, a primeira coisa que elas queriam saber era de cor estava a bandeira; isto ainda no autocarro. Se estivesse verde, era uma festa!”, refere Mariana Cardoso, sublinhando que na hora do banho, os nada-dores-salvadores da praia acompanhavam sempre grupo.

Em estilo de conclusão, o presidente da Junta de Freguesia de Gualtar salienta que esta foi uma experiência que “estimula a fazer mais”, até porque “não há nada que substitua a praia”.

01-08-11 - Correio do Minho

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