Chegar aos cem anos é uma meta que poucos conseguirão alcançar. Mas completar um século de vida com a vitalidade de Emília Gonçalves de Moura não será com certeza para todos.
Mãe de três filhos, tem quatro netos e três bisnetos e orgulha-se de não depender de ninguém para as suas tarefas diárias.
Natural de Celorico de Basto, vive em Braga há mais de meio século.
Maria Emília tem uma rotina diária, que passa todos os dias pela ida ao café, onde bebe o seu galão duplo, acompanhado de dois pães e não dispensa a leitura dos jornais e, pasme-se, sem precisar de usar óculos. Maria Emília era uma cozinheira de mão cheia, mas agora “vai buscar a comida fora, embora confesse que não tem o mesmo sabor”. Contrariamente a todas as indicações médicas, Maria Emília gosta de comida ‘apurada’ com uma boa pitada de sal.
A sua rotina passa ainda pelo mini-mercado onde faz umas pequenas compras, à padaria e ao café. Histórias não faltam a esta senhora ‘vitalidade’ que recorda alguns momentos da sua vida, com mesma emoção como se estivesse a vivê-los hoje.
No desfiar de muitas histórias, recorda que “matou a fome a muita gente quando vivia em Nogueira, com leite, pão e muita comida”.
Numa passagem pela praia que recorda com saudade, Maria Emília falou-nos de um outro episódio marcante na sua vida, quando um dos filhos resolveu sair do quarto e foi encontrado junto à linha de caminho-de-ferro.“Por milagre, não aconteceu uma desgraça” contou ao ‘Correio do Minho’ Maria Emília que conta esta história vezes sem conta. Motivos não faltam para festejar esta longa data, por isso, a secular Maria Emília foi brindada, ontem , com duas festas: uma pelas amigas e vizinhas no café que costuma frequentar e á noite com a família.
2013-02-08 - Correio do Minho
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