Adaúfe une-se a favor do centro social da paróquia


Sem apoios do Estado para a construção das novas instalações do Centro Social da Paróquia, a população de Adaúfe uniu-se este fim-de-semana em mais uma iniciativa de angariação de fundos para uma obra que irá garantir melhores condições para o centro de dia e serviço de apoio domiciliário.

Na Quinta da Devesa, lugar da Ribeira, confeccionaram-se ontem papas de sarrabulho, rojões, e outros petiscos cuja venda permitiu amealhar mais uma parcela dos 515 490 euros que custa a a primeira fase do novo Centro Social da Paróquia de Adaúfe.

Marialva Santos coordenou a equipa de voluntários que montou o segundo almoço convívio de angariação e fundos.

Na hora em que o primeiro panelão de papas de sarrabulho começou a ser repartido pelas cerca de 400 pessoas que se inscreveram previamente, Marialva reconheceu que “a freguesia de Adaúfe está mais unida” com esta causa social.

“Temos de ir em frente. Se o Estado não dá dinheiro, temos de lutar por ele”, disse-nos convicta de que o objectivo de angariar a verba necessária para pagar a obra do Centro Social será atingido.

Um terceiro almoço solidário está já agendado para 14 de Abril, na Quinta da Cerca, Lugar do Outeiro. “A população está a aderir muito bem porque a causa é nobre”, adianta Marialva Santos, um dos doze elementos que compõem a comissão de angariação de fundos para o Centro Social da Paróquia de Adaúfe.

Cartão de benfeitor

Os contributos da população de Adaúfe para esta obra social surgem também através do ‘cartão de benfeitor’, subscritos por quase todos os residentes na freguesia, comprometidos com uma contribuição mensal.

O novo edifício do Centro Social da Paróquia de Adaúfe vai permitir aumentar a capacidade do centro de dia de 10 para 30 lugares e do serviço de apoio domiciliário de 20 para 30 utentes.

Para uma segunda fase fica a um lar de terceira idade e uma creche no edifício que agora começa a ser erguido.

2013-02-11 - Correio do Minho

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