Mais de 60 mil pessoas visitaram presépio de Priscos
Não é qualquer evento que consegue atingir números como o presépio de Priscos, o maior presépio vivo de Europa. Ultrapassar 60 mil visitantes é conquistar um lugar junto dos pólos turísticos da região e sentir que esta iniciativa tornou-se já “num marco importante da cidade de Braga e da cidade de Braga para as outras regiões do país e da vizinha Espanha”. Contudo é o sentido comunitário que enche de orgulho a organização.
O pároco João Torres recorre ao ditado popular quando a esmola é grande até o pobre desconfia para justificar o espanto dos visitantes quando chegam a Priscos e não encontram a bilheteira. “É grátis? Perguntam muitos de forma espantada. Nós só dizemos que o Natal não se vende. Mais do que as prendas, os sacos e os laços, o Natal é o gesto de dar, de colocar um sorriso nos outros”.
Perante esse facto, o presépio de Priscos dá vida à palavra comunidade e, no entender do pároco, esse é o grande desafio da Igreja no futuro. “Há cristãos que não pertencem a nenhuma comunidade. As pessoas vão a sessões e sentem-se como um franco-atirador. A Igreja é perceber as feridas e as esperanças dos outros e procurar ajudar as pessoas a não se sentirem sozinhas. Tudo se resume à felicidade ou à falta dela.
Em Priscos somos uma comunidade, uma família, que acolhemos inclusivamente elementos de outros locais. Procuramos receber as famílias e dar-lhes a entender que podem fazer parte dela”, acrescentou o padre João Torres. “Para além do sucesso turístico, o presépio de Priscos pretende ser um marco importante da cidade”.
2013-01-07 - Correio do Minho
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