Palco contou com 34 artistas



A grande festa já prometia enchente a ter em conta a lista dos 34 artistas que carimbaram o passaporte para o terceiro festival ‘O S. João da Antena Minho e do Correio do Minho’, que animou a Avenida Central no passado sábado. O público não faltou e aproveitou para cantar, dançar, pedir autógrafos e até tirar fotografias com os cantores de eleição. Um espectáculo para repetir no próximo ano.

A partir de hoje e nos próximos dias ficam aqui os comentários dos 34 artistas que subiram ao palco.

O espectáculo começou com a jovem Marily, que já editou dois álbuns, e Chris Ribeiro, que veio de propósito de França para promover o primeiro trabalho.

Os Minhotos Marotos tomaram conta do palco e a animação e boa disposição aqueceram os muitos presentes em frente ao palco. Os oito elementos do grupo, liderado por Cláudia Martins, fizeram a festa na companhia da concertina, bateria, teclado, cavaquinho e baixo. O grupo aproveitou para promover o quarto trabalho, ‘O segredo dos marotos’, que conta com 10 temas originais de autoria da jovem Cláudia Martins. Participar neste festival “é sempre um gosto”, até porque são os órgãos de comunicação locais que “ajudam a divulgar a música tradicional”, vincou a cantora.

De seguida, subiu ao palco a jovem Rackel, que participou pela primeira vez neste festival.
Logo depois, Zézé Fernandes pôs o público a saltar e a dançar. “É a primeira vez que participo neste festival e senti-me na obrigação de marcar presença, por- que a Antena Minho passa muita música minha”, justificou o artista, assegurando que “é uma rádio de referência na promoção da música portuguesa”.

Rui Bandeira foi o cantor que se seguiu. Apesar de ser “um dia especial”, já que a filha fazia anos, o cantor fez 900 quilómetros para actuar neste festival. “O esforço foi feito e vale sempre a pena”, assegurou o artista, admitindo que a sua presença “é uma espécie de pescadinha de rabo na boca, porque é necessário semear para colher”. As rádios e os jornais locais são “os veículos privilegiados para chegar às pessoas e para divulgar o trabalho que os artistas vão fazendo”, defendeu ainda Rui Bandeira.

“Fazer bem a quem nos faz bem”

A tarde de sábado ainda estava a começar e muitos artistas esperavam ansiosos por subir ao palco da Avenida Central. Os fãs e amigos dos cantores e os apreciadores da música portuguesa não faltaram à chamada.

Depois de Rui Bandeira o artista que se seguiu foi Fernando Correia Marques. Apesar de ser “extremamente duro, dada a agenda preenchida”, o cantor mostrou-se “feliz” por marcar presença no festival da Antena Minho e do Correio do Minho. “É duro, mas a vida dos artistas é assim mesmo”, atirou o cantor, que está a promover o último álbum.

Nel Monteiro foi o senhor que se seguiu. O cantor que encerrou o espectáculo do ano passado voltou a animar o muito público presente. “Não posso dizer que não à rádio nem ao jornal, porque são dois órgãos de comunicação que têm grande importância para a carreira de muitos artistas”, justificou Nel Monteiro, bem antes de actuar. “Temos que fazer bem a quem nos faz bem e há muita música portuguesa que não chegaria às televisões e rádios nacionais se não passassem nas rádios locais”.

Os ‘famosos’ continuavam a subir ao palco. Desta vez, o pú-blico acarinhou Jorge Ferreira. “Apoio com todo o prazer este tipo de iniciativas das rádios locais. É bom e é sempre uma oportunidade de divulgar o que é nosso”, começou por evidenciar. Se não fosse o trabalho desenvolvido pelas rádios locais “a música tradicional portuguesa já teria desaparecido”, frisou.

O 10.º cantor a animar o muito público presente no festival foi Carlos Ribeiro, bem conhecido pelos cantares ao desafio e desgarradas. A cantar a solo já lá vão alguns anos, Carlos Ribeiro admitiu que “não podia faltar a esta festa promovida por uma rádio que dá tanto valor à música portuguesa”. A preparar-se para gravar um DVD ao vivo, no próximo dia 14 de Agosto, na Senhora da Guia, em Ribeira de Pena, Carlos Ribeiro está a trabalhar também no próximo álbum, que está pronto em meados de Julho.

No palco ouviu-se depois os temas ‘Rosa Negra e ‘Vou chorar outra vez’. Toy foi outro dos cantores muito aguardados. “É importante colaborar com todas as instituições ligadas à música e que ainda se lembram que a música portuguesa existe”, sublinhou Toy, referindo que “é raro” aceitar estes convites, devido à falta de tempo. “Mas há meia dúzia de instituições que merecem todo o sacrifício e aqui estou”, afirmou. O cantor aproveitou para promover o último trabalho, ‘Enquanto estou vivo’, que foi editado há duas semanas. “Este álbum é a minha cara”, confessou.

Hélder Baptista, bem conhecido dos ouvintes da Antena Minho e dos leitores do Correio do Minho, subiu ao palco e cantou o tema ‘Coça a minha cabecinha’, aproveitando ainda para mostrar o novo álbum com a música ‘Toca a virar’. “Não podia jamais dizer que não a esta festa e tenho que estar em Melgaço já a seguir”, vincou o cantor, reafirmando a importância da rádio e do jornal na divulgação do seu trabalho.

Na edição de amanhã do Correio do Minho saiba mais sobre os artistas presentes no festival.

26-06-2012 - Correio do Minho

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