
Por entre as tendas não faltam os comerciantes de mil e uma artes a mostrar talento. Mas as escolas e as associações do concelho também aproveitam para mostrar “com orgulho” o que fazem e dizer “presente” neste evento que já é de todos.
Ontem à tarde, o ‘Correio do Minho’ visitou algumas das tendas das muitas escolas presentes.
A EB2,3 de Nogueira marca presença, pela primeira vez, com a tenda, mas participa, desde a primeira edição da Braga Romana, no desfile de abertura. “A envolvência dos pais, especialmente na confecção das roupas, é de louvar e até as avós que ainda cozem pão à moda antiga colaboram para a Braga Romana”, destacou a sub-directora do agrupamento, Sandra Vieira.

Cerca de 80 alunos, professores e funcionários estão envolvidos e abraçaram este projecto, notando-se que a adesão tem crescido de ano para ano.
Marmelada caseira com nozes, compota, bolachas de gengibre, doces caseiros, ervas aromáticas, coroas de flores, sacos pintados à mão podem ser adquiridos na tenda da escola. “Foi tudo confeccionado na Ofici na de Artes e as plantas são provenientes da nossa horta, que conta com a colaboração de professores e a associação de pais”, acrescentou aquela responsável.
Joana Antunes e Carla Peixoto, alunas do 11.º ano do curso profissional de Animação
Socio-Cultural, tomavam conta da tenda da Escola Secundária Sá de Miranda. Ali pode-se encontrar inúmeros artigos feitos à mão, desde pulseras, marcadores de livros a sacos em tecido de felpo. Também não faltam os vasos com plantas como carvalho, menta ou hortelã verde.

Na tenda da Escola Alberto Sampaio, que já participou ano passado, não faltava a marmelada caseira, o azeite, o licor, os biscoitos, as compotas e as la- ranjas. “Foi tudo feito na escola por alunos e professores”, contou a professora e bibliotecária, Helena Duque, evidenciando ainda a iniciativa de ginástica, promovida pela escola, no palco existente no Campo da Vinha.
A participação, da responsabilidade do Departamento de Ciências Sociais e Humanas da escola, enche de “orgulho” toda a comunidade escolar, tal como confidenciaram Pedro, aluno do 12.º ano, Tânia e João, do 10.º ano, fazendo referência ainda à decoração da tenda.

Um regresso ao passado para uma feira romana que tornou ainda mais peculiar e fascinante o centro histórico da cidade, levando os visitantes por ruelas e calçadas onde até as fachadas das casas e das lojas ‘vestidas’ a rigor com panos coloridos fazem esquecer a correria do dia a dia em pleno século XXI.
25-05-2012 - Correio do Minho
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