
Trata-se, portanto, “de um incentivo à criação de emprego inovadora que é dotado de um financiamento de 100 milhões de euros para a formação e contratação de desempregados de média e longa duração, ao mesmo tempo que contribui para o aumento da sua futura empregabilidade mediante a concessão de formação profissional”, explicou o delegado do Norte.
Para além de se pretender “duplicar a oferta de formação profissional”, com esta medida o Governo quer ainda “duplicar os estágios profissionais para jovens desempregados qualificados”, defendeu César Ferreira, informando que esta medi da vai abranger 56 mil desempregados”.
Não querendo revelar as metas a atingir, o delegado do Norte do IEFP espera “contar com a dinâmica do distrito de Braga para atingir a meta que se pretende para a região”.
Apesar de todos os distritos “preocuparem”, Braga apresenta números mais elevados de desemprego e daí a “preocupação também ser redobrada”, admitiu.
Não prevendo uma “catástrofe iminente no sector da construção civil” na região, César Ferreira espera que “haja alguma reformulação de projectos profissionais por parte dos empregados dessa área, conseguindo arranjar emprego num outro sector”. Até porque com esta “oportunidade inovadora de emprego com formação obrigatória há sempre a possibilidade de fazer algum ajustamento por parte dos empregados”, defendeu ainda aquele responsável.
Esta foi a quarta sessão de esclarecimento que se realizou e o delegado do Norte mostrou-se “satisfeito” com a adesão e participação dos empresários.
13-04-2012 - Correio do Minho
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