Recentemente, em conferência de imprensa conjunta, o presidente da Associação Comercial de Braga, Domingos Macedo Barbosa, e o presidente da Fundação Bracara Augusta, Hugo Pires, apontaram o evento como um “balão de oxigénio” para alavancar o comércio do centro da cidade. O ‘Correio do Minho’ quis por isso saber o que esperam os comerciantes e foi ouvi-los numa ronda por algumas das principais artérias da cidade.
Na Rua dos Capelistas, a família de João Gomes é proprietária de três lojas de vestuário e de um hotel. Este comerciante não esconde que espera colher benefícios da Braga 2012. “Iniciativas deste género ajudam sempre a melhorar as vendas. E mesmo que não tragam mais clientes, a Capital Europeia da Juventude “vai trazer gente para a cidade que também faz muita falta”, referiu.
Este comerciante realça que no passado sábado “notou-se um aumento brutal do movimento de pessoas na rua” e espera que se realizem mais eventos do género para dar vida ao centro.
Em termos de negócios, considera que a Braga 2012 vai ser positiva sobretudo para “os hotéis, os restaurantes, cafés e pastelarias, mas de um modo geral todos ficam a ganhar com maior movimento de pessoas”.
Continuam queixas sobre as consequências da deslocalização do hospital
“Na expectativa, mas optimista” está Domingos Silva, sócio-gerente de uma pastelaria na Avenida da Liberdade.
“Estou optimista, mas não me quero iludir. Acho que a organização ainda não explicou bem à população o que é que vai acontecer em concreto. De qualquer forma, já é muito positivo haver um evento destes, pois vai dar maior visibilidade a Braga”, refere Domingos Silva, que aproveita a ocasião para lembrar que “a deslocalização do hospital para a periferia tirou muito movimento de pessoas do centro da cidade”.
Na Rua dos Capelistas, a família de João Gomes é proprietária de três lojas de vestuário e de um hotel. Este comerciante não esconde que espera colher benefícios da Braga 2012. “Iniciativas deste género ajudam sempre a melhorar as vendas. E mesmo que não tragam mais clientes, a Capital Europeia da Juventude “vai trazer gente para a cidade que também faz muita falta”, referiu.
Este comerciante realça que no passado sábado “notou-se um aumento brutal do movimento de pessoas na rua” e espera que se realizem mais eventos do género para dar vida ao centro.
Em termos de negócios, considera que a Braga 2012 vai ser positiva sobretudo para “os hotéis, os restaurantes, cafés e pastelarias, mas de um modo geral todos ficam a ganhar com maior movimento de pessoas”.
Continuam queixas sobre as consequências da deslocalização do hospital
“Na expectativa, mas optimista” está Domingos Silva, sócio-gerente de uma pastelaria na Avenida da Liberdade.
“Estou optimista, mas não me quero iludir. Acho que a organização ainda não explicou bem à população o que é que vai acontecer em concreto. De qualquer forma, já é muito positivo haver um evento destes, pois vai dar maior visibilidade a Braga”, refere Domingos Silva, que aproveita a ocasião para lembrar que “a deslocalização do hospital para a periferia tirou muito movimento de pessoas do centro da cidade”.
Ainda na Avenida da Liberdade, numa loja de vestuário, Rosa Maria Araújo não tem uma opinião muito favorável sobre o impacto que a Capital Europeia da Juventude poderá ter no comércio. “As pessoas não têm dinheiro, por isso não compram. Essa é a verdade. O que faz falta é criar empregos”, diz, acrescentando: “a juventude está a estudar e não tem dinheiro para gastar. Os jovens que trabalham, para ter um emprego têm de emigrar. Esta é a realidade”.
Enquanto não consegue aferir se os seus pressentimentos sobre a Braga 2012 estão certos, Rosa Maria lá vai contando com os saldos para ajudar o negócio e revela que “contra todas as expectativas, Dezembro acabou por ser um mês bom”. A explicação está nas promoções que começaram no início desse mês ajudaram a cativar clientes.
A Rua de São Marcos foi uma das que mais movimento de pessoas perdeu devido à deslocalização do hospital. Sendo uma artéria central, os comerciantes esperam que a Capital da Juventude faça com que mais pessoas circulem na rua.
Sílvia Oliveira, um dos comerciantes instalados na Rua de São Marcos, tem essa expectativa: “espero que a Capital da Juventude melhore o movimento na rua, porque isto anda muito parado. Quem viu esta rua e quem a vê agora nem parece a mesma”, diz, numa alusão também ao antes e ao depois do encerramento do Hospital de S. Marcos.
As expectativas sobre aumentos nas vendas não são muitas: “não sei até que ponto é que o evento vai aumentar as vendas das lojas. No caso da minha ervanária acho que não vai influenciar”, assume.
Em plena Rua do Souto, Mário Silva, empregado comercial numa conhecida loja de vestuário, confessa que não acredita que a Capital da Juventude contribua para aumentar as vendas. “Acho que o evento não vai ter impacto no comércio, mas certamente que vai beneficiar Braga a médio prazo devido à projecção que a cidade vai ter a nível nacional e europeu”, partilhou.
Mesmo assim, Mário Silva assume que o evento “é muito bom para Braga” e lembra que também Guimarães está em destaque com a Capital Europeia da Cultura. “A mais-valia vai ser mostrar que se fazem coisas bonitas e bem feitas sem ser nas duas grandes cidades, Lisboa e Porto”, remata.
17-01-2012 - Correio do Minho
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