Cerca de três mil estudantes participaram na edição deste ano do ‘Caloiro de Molho’, inserida na Semana de Acolhimento aos caloiros, que é promovida pela Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM).
Os ‘doutores’ e ‘engenheiros’ ordenavam e os caloiros obedeciam, sempre ao som das músicas do momento. Os caloiros gritaram, berravam, rastejaram, realizaram coreografias, sempre com os ‘doutores’ e ‘engenheiros’ devidamente trajados, como manda o ‘regulamento’.
“Pretende-se com esta iniciativa criar um momento de recreação desportiva, onde se cruzam as actividades lúdico-desportivas com a tradição académica”, justificou o vice-presidente do Departamento de Desporto da AAUM, André Pinheiro.
Convívio e desporto
A tarde de ontem foi, sem dúvida, de animação e muito convívio, proporcionando a todos os participantes um convívio sadio. E o objectivo da iniciativa foi precisamente esse, segundo adiantou André Pinheiro: “o ‘Caloiro de Molho’ pretende proporcionar o convívio entre caloiros de vários cursos, ajudando-os a integrarem-se na universidade”.
Convívio e desporto
A tarde de ontem foi, sem dúvida, de animação e muito convívio, proporcionando a todos os participantes um convívio sadio. E o objectivo da iniciativa foi precisamente esse, segundo adiantou André Pinheiro: “o ‘Caloiro de Molho’ pretende proporcionar o convívio entre caloiros de vários cursos, ajudando-os a integrarem-se na universidade”.
Aquele responsável destacou ainda que é neste tipo de iniciativas que “nascem grandes amizades que se vão prolongar pela vida académica”.
Esta actividade, inserida na ‘Semana de Acolhimento’, conta também com a parceria dos Serviços de Acção Social da Universidade do Minho.
Passava pouco das 14 horas quando começaram a chegar os ‘caloiros’ e respectivos ‘doutores’ e ‘engenheiros’ à Piscina da Rodovia. Mas há sempre quem não seja tão pontual e os trabalhos acabam sempre por atrasar um pouco. Tudo porque muitos dos cursos ‘capricham’ nas vestimentas e nos adereços com que os caloiros aparecem nesta iniciativa.
Os jogos na água começaram com os ‘Caloiros ao Molho’, seguindo-se o ‘Gladiadores’, o ‘Estafeta a reboque’ e, por fim, o ‘Lançamento do caloiro’. “Os jogos são uma espécie de ‘Jogos Sem Fronteiras’ em que a equipa, neste caso o curso, que obtiver melhor pontuação ganha um prémio”, explicou André Pinheiro.
“Espero que no céu haja praxe”
‘Espero que no céu haja praxe’ era o ‘logo’ das camisolas dos caloiros do curso de Engenharia de Materiais. Mas podia bem ser o ‘slogan’ de todos os estudantes, que ontem participaram na iniciativa ‘Caloiro de Molho’, promovida pela Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), já que todos os estudantes estavam “felizes” e, muitos deles, fizeram questão de mostrar o quanto gostam da praxe.
“Espero que no céu haja praxe”
‘Espero que no céu haja praxe’ era o ‘logo’ das camisolas dos caloiros do curso de Engenharia de Materiais. Mas podia bem ser o ‘slogan’ de todos os estudantes, que ontem participaram na iniciativa ‘Caloiro de Molho’, promovida pela Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), já que todos os estudantes estavam “felizes” e, muitos deles, fizeram questão de mostrar o quanto gostam da praxe.
A opinião é unânime entre caloiros, ‘doutores’ e ‘engenheiros’: a praxe, sem abusos, só “traz vantagens” para os jovens estudantes. Integração e convívio surgem no topo da lista dos benefícios da tradição académica. Marisa Sousa e Catarina Costa são estudantes do 3.º ano do curso de Educação. “A praxe é muito exigente. Temos que integrar todos os caloiros e proporcionar o convívio entre eles”, atiraram as alunas da Universidade do Minho, que tentam também transmitir aos caloiros que não é preciso ter receio. “Vemos esta fase como imprescindível para a sua integração”, frisaram.
Virgínia Coelho, de Vieira do Minho, e Francisco Moreira, de Prado, são caloiros de Sociologia. Ontem os ‘doutores’ dispensaram-nos uns minutos para falar ao ‘Correio do Minho’, durante os preparativos do ‘Caloiro de Molho’. “Em termos de integração tem sido muito bom, os ‘doutores’ não têm sido muito maus. Afinal a praxe não é tão má como a pintam”, confidenciaram os dois jovens, que encaram esta fase “com muito optimismo”. Virgínia, que estava bem identificada com um babete com o nome, já arranjou casa e em Novembro vai morar com duas raparigas que ainda não conhece. Já Francisco vai continuar a morar em Prado.
Do curso de Matemática, também a serem praxadas, estavam Joana Esteves, da Póvoa de Lanhoso, e Adriana Vieira, de Vieira do Minho. Joana está à espera dos resultados da segunda fase, porque quer Engenharia Biológica. “Apesar de estar ansiosa por saber se consegui entrar para o curso que quero e que se conseguir vou ter que passar por isto tudo, estou a gostar muito destes dias”, contou a estudante, referindo que “não tem sido duro, tem é que se encarar na desportiva”. Adriana até já estava afónica de tanto gritar. “Adoro a praxe, isto é mesmo divertido. Estou farta de cantar que até fiquei sem voz”, contou com alguma dificuldade, admitindo que o novo ritmo de trabalho é o mais complicado. Quanto ao ‘Caloiro de Molho’, as jovens estavam a “adorar” a experiência. “Isto é mesmo fixe. O convívio entre todos vale a pena”.
Do curso de Estudos Portugueses e Lusófonos, Patrícia Santos, da Maia, e Elisabete Silva de Matosinhos, estavam entusiasmadas. “Está a ser fantástico, o ambiente e os ‘doutores’ são cinco estrelas”, confessaram. Sobre os “abusos” nas praxes, estas caloiras asseguraram que na academia minhota “não se passa nada disso”. Conhecer a cidade está a ser a tarefa mais difícil, mas os ‘doutores’ ajudam.
29-09-11 - Correio do Minho
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