A partir de hoje e até ao próximo dia 23, os pratos de bacalhau estão em destaque nas cartas dos 69 restaurantes da região que aderiram à Semana do Bacalhau, iniciativa da Associação Comercial de Braga, no âmbito do projecto ‘Braga—O Comércio está no Centro’.

A Semana do Bacalhau abriu ontem com pompa e circunstância, numa cerimónia que, além da tomada de posse dos caseiros da Casa Gastronómica do Bacalhau de Braga —Cidade Bacalhoeira, integrou ainda um desfile com bombos no centro histórico, um show cooking na Praça Velha, junto ao Arco da Porta Nova, e a interpretação do ‘Fado do Bacalhau’, pela fadista bracarense Isilda Miranda, escrito expressamente para esta iniciativa e que pôs a dançar os muitos bracarenses e turistas que por ali passeavam.

“Esperamos receber em Braga mais de 60 mil galegos durante a próxima semana, que movimentarão mais de trinta milhões de euros em hotéis, restaurantes, pastelarias, no comércio, em museus e animação. Estamos perante um período de extrema importância para os agentes económicos da região. Espera-mos também mais de 40 mil visitantes nacionais e de outras regiões”, referiu Domingos Ma-cedo Barbosa, no discurso de abertura desta primeira Semana do Bacalhau, iniciativa que pretende colar à cidade dos arcebispos o título de ‘cidade bacalhoeira’.

O presidente da ACB realçou ainda que com a adesão de 69 restaurantes de nove concelhos da região, esta Semana do Bacalhau é “a maior oferta concertada de menus de bacalhau jamais vista em Portugal”.
Foi precisamente para aproveitar este fluxo de visitantes que a ACB decidiu realizar esta Semana do Bacalhau, que foi alvo de uma intensa campanha de divulgação —”Distribuímos durante dois dias dezenas de milhares de convites para visitar Braga em cidades da Galiza e no Norte de Portugal”, recordou o presidente da ACB.
Macedo Barbosa aproveitou ainda a abertura da Semana do Bacalhau para apelar ao bom acolhimento dos galegos que nos visitarem, destacando a sua importância para a nossa economia: “os nossos vizinhos galegos possuem mais cerca de 40% de PIB per capita do que nós”, referiu, aludindo ao facto de que terão mais dinheiro para gastar do que os portugueses.
16-04-11 - Correio do Minho
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