So You Think You Can Pitch: Talentos e ideias para todos



Vender café “em movimento” nas estações de metro, comboio e paragens de autocarro em 45 segundos, escrever sonhos e caçar tendências foram apenas algumas das 16 ideias de negócio apresentadas, ontem, na final do ‘So Pitch’, uma iniciativa que se define como “um ecossistema de aceleração de pessoas e empresas”, como referiu o mentor do projecto, Miguel Gonçalves.


Inserida no programa da Capital Europeia da Juventude, “o objectivo é colocar em contacto empresas e pessoas com vontade de trabalhar ou com ideias de negócio, de forma a rasgar oportunidades de colaboração nas mais variadas formas”, explicou ainda Miguel Gonçalves, evidenciando o evento de networking que, num registo hiper cool, trendy e bem disposto, coloca empresários e investidores perante uma montra de talentos e ideias.
E ideias e talentos não faltaram. Empresários e investidores também não.

De Lisboa, o ‘Correio do Minho’ falou com Francisco Cabral, mentor do projecto Coffee Jam. “Esta ideia existe há duas semanas, uns dias antes de me inscrever e a partir daí tem sido uma espiral de acontecimentos”, sublinhou aquele estudante de Economia da Universidade Nova de Lisboa. “A minha ideia é estar nas estações de comboio, metro, autocarro e barco, entre as 6 e as 10 horas, a vender café. Em 45 segundos, o cliente toma o seu café e segue a sua rotina diária”, descreveu o jovem de 20 anos. Numa primeira fase, pretende implementar o seu projecto em Lisboa e Porto.


‘Tables&Friends’, um site de jantares à volta de um tema ou convidado especial foi o projecto apresentado por André Lopes, que está já a criar um novo site, onde qualquer pessoa pode criar o seu próprio jantar e convidar os amigos. “O objectivo é encontrar os primeiros utilizadores e os primeiros patrocinadores para os jantares com convidados especiais e organizadores de eventos que queiram fazer jantares no nosso site”, referiu.

Já Cláudia Patrão veio de Faro para apresentar o projecto que pretende certificar molecularmente a composição de produtos alimentares. “Ao certificar estamos a dar garantia ao consumidor e garantia de escolha. Temos três certificações possíveis, a do produto ibérico, a espécie e o recurso sustentável.

Com estes três selos e esta certificação, o consumidor faz a escolha acertada e, por outro lado, o produtor tem uma mais-valia no seu mercado, distinguindo-se da concorrência”, defendeu. Participar no ‘So Pitch’ já valeu a pena. “Aqui tivemos uma plataforma, conseguimos feedback imediato, podemos crescer, amadurecer a nossa ideia e ver a aceitação do mercado”, disse satisfeita a jovem empreendedora.

01-06-2012 - Correio do Minho

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