Aos 89 minutos de jogo, a formação orientada por Leonardo Jardim vencia por 2-1, com o jogo mais ou menos controlado, mas um pontapé do meio da rua de Júnior Caiçara anulou a vantagem dos bracarenses e levou a decisão do jogo para a marcação de grandes penalidades.
Aí, o Gil Vicente foi mais feliz. Adriano Facchini transformou-se no herói do jogo, ao defender os remates de Hélder Barbosa e Ukra. No remate decisivo, Júnior Caiçara correspondeu à chamada e deu asas ao sonho dos barcelenses, deitando por terra as aspirações bracarenses.
A 14 de Abril, no Estádio Cidade de Coimbra, cabe ao Gil Vicente discutir a conquista do troféu com o Benfica. O Sporting de Braga, agora, centra todas as atenções no campeonato, na medida em que tudo está em aberto para brigar até ao final pelos lugares de topo.
Ontem, em Barcelos, queimou-se mais uma etapa de sucesso para o grupo comandado pelo ‘general’ Leonardo Jardim. As aspirações em chegar à final eram legítimas de parte a parte, como se veio a comprovar. O Gil Vicente — que ainda há um ano estava na Liga de Honra —pro-vou que cresceu muito. E para gáudio da região, pode-se aferir que esta foi uma espécie de final antecipada entre duas equipas que dá gosto ver jogar.
O Gil Vicente entrou melhor no jogo e acabou por se adiantar no marcador fruto de uma perda de bola de Hugo Viana, a meio campo, com César Peixoto a levar a melhor, lançando Hugo Vieira em profundidade. Este acabou por deixar os centrais nas covas, atirando para o fundo da baliza, sem qualquer hipótese de defesa para Quim.
Os Guerreiros sofreram um golpe, mas depressa superaram a ferida. Lima, à ‘el-matador’, fez o golo do empate, depois de uma assistência de Mossoró. Sempre a carregar, cinco minutos depois, o Braga salta para a frente, desta feita com Hélder Barbosa a facturar, na ressaca de um primeiro remate de Lima. Parecia que estava a abrir caminho para mais uma página histórica. O espectáculo nunca perdeu qualidade, porque o Gil Vicente jamais baixou as armas. Paulo Alves foi astuto e decidiu mexer na equipa ao intervalo, com a entrada de Zé Luís, que ofereceu maior pujança ao ataque.
O ritmo de jogo aumentou ainda mais, com o Gil a tentar chegar à igualdade na partida, mas o Braga foi quem esteve mais perto do segundo. Primeiro por Paulo César que surgiu em boa posição na área dos ‘gilistas’, mas rematou sem confiança. Depois foi Lima quem ga-nhou espaço, novamente solicitado por Mossoró, e só não marcou devido a boa intervenção do guarda-redes Adriano.
Paulo Alves acabou por colher frutos de mexidas cirúrgicas, pressionando o Braga no seu último reduto. Foi mesmo em cima da hora que Júnior Caiçara, com um remate de fora da área, bateu o guarda-redes Quim e levou a decisão do jogo para a marcação de grandes penalidades.
E aí, a festa foi dos galos de Barcelos que derrubaram os Guerreiros do Minho.
Leonardo Jardim: “Vamos ver a final na TV”
Semblante carregado, mas alguns traços de resignação perante a eliminação do Sp. Brag a da Taça da Liga. Este era o aspecto que Leonardo Jardim apresentava no final da partida.
No entanto, o madeirense fez questão de frisar que esta eliminação não afecta a temporada que o Sp. Braga tem feito, nem vai afectar a equipa na caminhada que quer continuar a realizar, agora apenas no campeonato.
Aí, o Gil Vicente foi mais feliz. Adriano Facchini transformou-se no herói do jogo, ao defender os remates de Hélder Barbosa e Ukra. No remate decisivo, Júnior Caiçara correspondeu à chamada e deu asas ao sonho dos barcelenses, deitando por terra as aspirações bracarenses.
A 14 de Abril, no Estádio Cidade de Coimbra, cabe ao Gil Vicente discutir a conquista do troféu com o Benfica. O Sporting de Braga, agora, centra todas as atenções no campeonato, na medida em que tudo está em aberto para brigar até ao final pelos lugares de topo.
Ontem, em Barcelos, queimou-se mais uma etapa de sucesso para o grupo comandado pelo ‘general’ Leonardo Jardim. As aspirações em chegar à final eram legítimas de parte a parte, como se veio a comprovar. O Gil Vicente — que ainda há um ano estava na Liga de Honra —pro-vou que cresceu muito. E para gáudio da região, pode-se aferir que esta foi uma espécie de final antecipada entre duas equipas que dá gosto ver jogar.
O Gil Vicente entrou melhor no jogo e acabou por se adiantar no marcador fruto de uma perda de bola de Hugo Viana, a meio campo, com César Peixoto a levar a melhor, lançando Hugo Vieira em profundidade. Este acabou por deixar os centrais nas covas, atirando para o fundo da baliza, sem qualquer hipótese de defesa para Quim.
Os Guerreiros sofreram um golpe, mas depressa superaram a ferida. Lima, à ‘el-matador’, fez o golo do empate, depois de uma assistência de Mossoró. Sempre a carregar, cinco minutos depois, o Braga salta para a frente, desta feita com Hélder Barbosa a facturar, na ressaca de um primeiro remate de Lima. Parecia que estava a abrir caminho para mais uma página histórica. O espectáculo nunca perdeu qualidade, porque o Gil Vicente jamais baixou as armas. Paulo Alves foi astuto e decidiu mexer na equipa ao intervalo, com a entrada de Zé Luís, que ofereceu maior pujança ao ataque.
O ritmo de jogo aumentou ainda mais, com o Gil a tentar chegar à igualdade na partida, mas o Braga foi quem esteve mais perto do segundo. Primeiro por Paulo César que surgiu em boa posição na área dos ‘gilistas’, mas rematou sem confiança. Depois foi Lima quem ga-nhou espaço, novamente solicitado por Mossoró, e só não marcou devido a boa intervenção do guarda-redes Adriano.
Paulo Alves acabou por colher frutos de mexidas cirúrgicas, pressionando o Braga no seu último reduto. Foi mesmo em cima da hora que Júnior Caiçara, com um remate de fora da área, bateu o guarda-redes Quim e levou a decisão do jogo para a marcação de grandes penalidades.
E aí, a festa foi dos galos de Barcelos que derrubaram os Guerreiros do Minho.
Leonardo Jardim: “Vamos ver a final na TV”
Semblante carregado, mas alguns traços de resignação perante a eliminação do Sp. Brag a da Taça da Liga. Este era o aspecto que Leonardo Jardim apresentava no final da partida.
No entanto, o madeirense fez questão de frisar que esta eliminação não afecta a temporada que o Sp. Braga tem feito, nem vai afectar a equipa na caminhada que quer continuar a realizar, agora apenas no campeonato.
“Sofremos um golo do empate que não queríamos porque sabíamos que as grandes penalidades tinham um factor aleatório muito grande e queríamos evitar. O Gil entrou bem, fez um golo, mas depois o Braga dominou e acabou por ir para intervalo a vencer de forma justa. Na segunda parte tivemos situações para marcar, não conseguimos e o Gil, nos últimos minutos, mais com o coração do que com a razão, fez vários lançamentos para a frente de ataque e num deles, com felicidade do Gil Vicente, acabámos por sofrer o golo do empate.
Nas grandes penalidades o tal factor aleatório era muito importante, fomos menos eficazes e acabámos por perder com mérito do adversário, porque marcou mais do que nós”, considerou Leonardo Jardim, acrescentando que o caminho e a luta do Sp. Braga continua: “a consequência que esta eliminação tem é, apenas e só, que vamos ver pela TV a final da Taça da Liga. Mais nada. Vamos continuar o nosso trabalho no cam-peonato para conseguir os nossos objectivos”.
A luta pelas metas traçadas para o campeonato é agora a única que este Sp. Braga tem, mas, mesmo assim, ainda não há um assumir da candidatura ao título, não é esse o objectivo.
“Vamos continuar o trajecto que fizemos até agora. A equipa está concentrada para entrar em todos os jogos para vencer. Vamos lutar pelos nossos objectivos dentro da única prova em que agora estamos inseridos. Temos esses objectivos bem definidos e queremos é conquistar os três pontos já frente à Académica. Vamos continuar a lutar jogo a jogo”, finalizou.
Paulo Alves: “Vamos à final e é para ganhar”
Sem qualquer tipo de dúvida, Paulo Alves é um treinador que ontem entrou para as páginas mais gloriosas da história do Gil Vicente, como o treinador que levou a equipa barcelense à sua primeira presença numa final. Por isso, o técnico exultava de alegria na hora de analisar o desenrolar da partida.
“Sabíamos que o momento da equipa era bom. Esta equipa tem-se mostrado com potencial neste campeonato, apesar de alguma falta de experiência. Acreditávamos, sentíamos que podíamos conseguir. Se fôssemos concentrados e abnegados no jogo podíamos vencer. O Braga é uma grande equipa. Sofremos dois golos, mas não nos desmoronámos. Mantivemo-nos à procura e nos últimos minutos arriscámos, trabalhámos e fomos premiados por isso. Estamos na final pela primeira vez na história do Gil. Prémio para toda esta gente.
Nas grandes penalidades o tal factor aleatório era muito importante, fomos menos eficazes e acabámos por perder com mérito do adversário, porque marcou mais do que nós”, considerou Leonardo Jardim, acrescentando que o caminho e a luta do Sp. Braga continua: “a consequência que esta eliminação tem é, apenas e só, que vamos ver pela TV a final da Taça da Liga. Mais nada. Vamos continuar o nosso trabalho no cam-peonato para conseguir os nossos objectivos”.
A luta pelas metas traçadas para o campeonato é agora a única que este Sp. Braga tem, mas, mesmo assim, ainda não há um assumir da candidatura ao título, não é esse o objectivo.
“Vamos continuar o trajecto que fizemos até agora. A equipa está concentrada para entrar em todos os jogos para vencer. Vamos lutar pelos nossos objectivos dentro da única prova em que agora estamos inseridos. Temos esses objectivos bem definidos e queremos é conquistar os três pontos já frente à Académica. Vamos continuar a lutar jogo a jogo”, finalizou.
Paulo Alves: “Vamos à final e é para ganhar”
Sem qualquer tipo de dúvida, Paulo Alves é um treinador que ontem entrou para as páginas mais gloriosas da história do Gil Vicente, como o treinador que levou a equipa barcelense à sua primeira presença numa final. Por isso, o técnico exultava de alegria na hora de analisar o desenrolar da partida.
“Sabíamos que o momento da equipa era bom. Esta equipa tem-se mostrado com potencial neste campeonato, apesar de alguma falta de experiência. Acreditávamos, sentíamos que podíamos conseguir. Se fôssemos concentrados e abnegados no jogo podíamos vencer. O Braga é uma grande equipa. Sofremos dois golos, mas não nos desmoronámos. Mantivemo-nos à procura e nos últimos minutos arriscámos, trabalhámos e fomos premiados por isso. Estamos na final pela primeira vez na história do Gil. Prémio para toda esta gente.
Agora é preciso acalmar e pensar no campeonato, onde estamos numa luta muito renhida. Temos que continuar a trabalhar para conquistar os pontos necessários para a manutenção que é o objectivo. Em pouco menos de um ano estamos a viver coisas fantásticas, fruto de muito trabalho. Jogadores merecem, têm sofrido e tentado crescer numa competição que é nova para muitos deles. Nós respeitamos todos os adversários por igual. Respeitámos muito o Braga, é um sério candidato ao título. Benfica é grande equipa, mas vamos à final e é para ganhar e ponto final”, referiu.
23-03-2012 - Correio do Minho
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