Centro da cidade. São perto das nove da manhã. Já se ouvem as bandas filarmónicas a tocar Rua do souto acima em direcção aos palcos da Avenida Central. As pessoas seguem apressadas e parecem ter todas o mesmo destino: o largo de São João do Souto, ponto de partida para o tradicional cortejo dos carros das Ervas (ou Cheiros), do Rei David e Dos Pastores.

Este cortejo é um dos momentos mais apreciados pelos bracarenses. Apesar da noitada ter sido longa, milhares de pessoas juntam-se logo ao início da manhã para assistir a um evento que começa com a exibição da Dança Palaciana pelo Rei David, seguindo-se a interpretação do Auto Sacramental de São João, pelos Pastores.
Feita a primeira exibição no Largo de São João do Souto, o cortejo seguiu para o topo da Avenida da Liberdade, onde os Carros procedem a nova apresentação em frente ao edifício do Turismo.
E ontem foram milhares as pessoas que se juntaram junto ao Turismo para assistir ao evento. Este terá sido, nos últimos anos, o cortejo dos Carros que mais gente juntou no centro da cidade. Do centro da cidade os carros seguiram pelas principais ruas do centro histórico da cidade. Estas representação medievais são ímpares e tradicionais nas seculares Festas de São João de Braga.

Feita a primeira exibição no Largo de São João do Souto, o cortejo seguiu para o topo da Avenida da Liberdade, onde os Carros procedem a nova apresentação em frente ao edifício do Turismo.
E ontem foram milhares as pessoas que se juntaram junto ao Turismo para assistir ao evento. Este terá sido, nos últimos anos, o cortejo dos Carros que mais gente juntou no centro da cidade. Do centro da cidade os carros seguiram pelas principais ruas do centro histórico da cidade. Estas representação medievais são ímpares e tradicionais nas seculares Festas de São João de Braga.

Um rasto de ervas de cheiro
A abrir o cortejo ia como sempre o carro das ervas. Mais uma vez, Manuel Carneiro, “funcionário da Câmara Municipal de Braga há trinta anos”, assumiu o papel de lançar as ervas, abrindo caminho ao cortejo.
“Já ando nisto há 18 anos e faço-o com muito gosto”, contou ao ‘Correio do Minho’.
Cidreira, loureiro, alecrim, laranjeira e erva doce foram algumas das ervas lançadas deste carro. “Foram colhidas no horto da câmara e também em alguns campos do concelho”, revelou Manuel Carneiro.
Seguiu-se o Carro do Rei David, personagem que há muitos anos é encarnada Alberto Nogueira, papel que já foi desempenhado pelo seu pai e pelo seu irmão mais velho.
Um dos carros mais apreciados é o dos Pastores, pois as crianças são sempre muito aplaudidas na sua interpretação do Auto Sacramental de São João.
Este ano, o São João foi interpretado pelo Francisco, de três anos de idade, que fez a sua estreia neste evento.
No carro iam 22 crianças, dos três aos 12 anos de idade. E estavam muito bem ensaiados, mostrando que houve muito trabalho para que neste dia tudo corresse na perfeição. Foi Elisabete Gonçalves quem os ensaiou.
A abrir o cortejo ia como sempre o carro das ervas. Mais uma vez, Manuel Carneiro, “funcionário da Câmara Municipal de Braga há trinta anos”, assumiu o papel de lançar as ervas, abrindo caminho ao cortejo.
“Já ando nisto há 18 anos e faço-o com muito gosto”, contou ao ‘Correio do Minho’.
Cidreira, loureiro, alecrim, laranjeira e erva doce foram algumas das ervas lançadas deste carro. “Foram colhidas no horto da câmara e também em alguns campos do concelho”, revelou Manuel Carneiro.
Seguiu-se o Carro do Rei David, personagem que há muitos anos é encarnada Alberto Nogueira, papel que já foi desempenhado pelo seu pai e pelo seu irmão mais velho.
Um dos carros mais apreciados é o dos Pastores, pois as crianças são sempre muito aplaudidas na sua interpretação do Auto Sacramental de São João.
Este ano, o São João foi interpretado pelo Francisco, de três anos de idade, que fez a sua estreia neste evento.
No carro iam 22 crianças, dos três aos 12 anos de idade. E estavam muito bem ensaiados, mostrando que houve muito trabalho para que neste dia tudo corresse na perfeição. Foi Elisabete Gonçalves quem os ensaiou.
“Os ensaios começaram a 3 de Maio e foram intensificados nas últimas semanas”, revelou a ensaiadora ao ‘CM’, adiantando que algumas das crianças já são repetentes, mas outras participam pela primeira vez.
Elisabete Gonçalves ajuda assim a dar continuidade a uma tradição em que participou na sua infância. “Eu também participei, durante 11 anos, neste carro. Fui anjo e também pastor”, revelou.

Elisabete Gonçalves ajuda assim a dar continuidade a uma tradição em que participou na sua infância. “Eu também participei, durante 11 anos, neste carro. Fui anjo e também pastor”, revelou.

Bracarenses são fiéis à tradição
Da varanda do Posto de Turismo foi possível apreciar o topo Norte da Avenida da Liberdade completamente apinhado de gente para ver passar o cortejo e assistir às representações medievais ímpares e tradicionais das seculares Festas de São João de Braga.
Vasco Gomes, de São Vicente, é um dos que todos os anos não perdem este momento. Gosta sobretudo “de ver o carro das criancinhas e de ouvir cantar o anjo”. Aprecia igualmente a Dança Palaciana do Rei David “apesar de ser sempre igual”.
Também não há noitada que afaste Maria Sequeira deste desfile. “Eu sei que o cortejo dura o dia inteiro, mas gosto sempre de ver os Pastores no início. Logo, na procissão, as crianças já estão cansadas de andar o dia todo em cima do carro”, disse ao ‘Correio do Minho’.
Quem também se deitou tarde foi Amaro Soares Lopes. “Estivemos numa sardinhada em casa de uns amigos até às tantas da manhã, mas já é tradição virmos aqui ver o carro dos Pastores. Vemos aqui (no Largo de S. João do Souto) e também vamos ao Turismo. Dali, vamos para o Parque da Ponte para assistirmos à missa”, disse, acompanhado pela esposa.
Da varanda do Posto de Turismo foi possível apreciar o topo Norte da Avenida da Liberdade completamente apinhado de gente para ver passar o cortejo e assistir às representações medievais ímpares e tradicionais das seculares Festas de São João de Braga.
Vasco Gomes, de São Vicente, é um dos que todos os anos não perdem este momento. Gosta sobretudo “de ver o carro das criancinhas e de ouvir cantar o anjo”. Aprecia igualmente a Dança Palaciana do Rei David “apesar de ser sempre igual”.
Também não há noitada que afaste Maria Sequeira deste desfile. “Eu sei que o cortejo dura o dia inteiro, mas gosto sempre de ver os Pastores no início. Logo, na procissão, as crianças já estão cansadas de andar o dia todo em cima do carro”, disse ao ‘Correio do Minho’.
Quem também se deitou tarde foi Amaro Soares Lopes. “Estivemos numa sardinhada em casa de uns amigos até às tantas da manhã, mas já é tradição virmos aqui ver o carro dos Pastores. Vemos aqui (no Largo de S. João do Souto) e também vamos ao Turismo. Dali, vamos para o Parque da Ponte para assistirmos à missa”, disse, acompanhado pela esposa.

Após a eucaristia, o casal pretendia almoçar “nas barraquinhas”. Ao final da tarde, o destino seria a Sé Catedral para ver sair a Procissão dos Santos do Mês de Junho.
De surpresa foi apanhado John, um turista inglês que estava bastante curioso para saber o motivo pelo qual tanta gente estava junta no mesmo local. Depois de ter obtido resposta, confessou-nos que ficou surpreendido com o cortejo das rusgas na noite anterior, sobretudo com o facto de andar toda a gente a dar com martelinhos na cabeça de quem passava. “Gostei muito de Braga e desta festa”, confessou ao ‘Correio do Minho’.
De surpresa foi apanhado John, um turista inglês que estava bastante curioso para saber o motivo pelo qual tanta gente estava junta no mesmo local. Depois de ter obtido resposta, confessou-nos que ficou surpreendido com o cortejo das rusgas na noite anterior, sobretudo com o facto de andar toda a gente a dar com martelinhos na cabeça de quem passava. “Gostei muito de Braga e desta festa”, confessou ao ‘Correio do Minho’.
25-06-11 - Correio do Minho
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