Foi em festa que a comunidade educativa da Escola Secundária Carlos Amarante (ESCA) recebeu o suplemento especial sobre a escola, que foi publicado ontem na edição do ‘Correio do Minho’. O dia ficou também marcado por uma maratona de intervenções em directo para a rádio ‘Antena Minho’, onde foi traçado o perfil deste estabelecimento de ensino com a voz daqueles que dão vida à escola.

Hortense dos Santos, directora da ESCA, vincou que a publicação do suplemento de 24 páginas, estando “surpreendida” com a adesão da população à iniciativa. “Ficamos com 1500 jornais na escola e já não temos quase nenhum. Os estudantes já andaram a distribuir pelas principais zonas do centro da cidade e já tiveram de vir buscar mais e a informação que me foram transmitindo é que as pessoas já sabiam do suplemento e queriam ficar com um exemplar. Está a ser mesmo um sucesso”, contou a directora da escola.
Em dia de “grande festa”, a publicação do suplemento especial sobre a escola “simboliza a importância desta obra de requalificação e é uma forma de fazer história, ficando para a história”.
A responsável da escola evidenciou o facto de ter havido “uma grande animação e curiosidade por ver o jornal e as pessoas estão muito satisfeitas com o trabalho produzido, desde os alunos, aos professores, funcionários, toda a gente. Todos estão orgulhosos porque sentem que esta é a nossa escola”.

“Somos uma escola moderna, bonita, arejada, com muita luz, com espaços renovados e acolhedores”, descreveu a directora.
Com a casa totalmente nova, Hortense dos Santos admitiu mesmo que “a escola está muito mais atraente e com espaços muito interessantes, o que faz com que as pessoas se sintam aqui muito bem”, confessou a responsável, admitindo que a escola é a “primeira casa” para muitos daqueles que ali trabalham e até estudam. “Aqui estamos bem, vestimos e mostramos a camisola”, defendeu.
“Obras fizeram com que as pessoas se sintam melhor”
A “satisfação” é a palavra de ordem quando se fala nas obras de requalificação. “A nível de climatização, a parte técnica, que estava bastante desactualizada, e os meios informáticos, que não existiam ou estavam desajustados, foram as grandes mudanças. Os laboratórios, oficinas, biblioteca, também, foram áreas completamente modificadas e modernizadas e, além disso, foram criados espaços novos para o Centro de Novas Oportunidades. Tudo isso faz com que as pessoas se sintam ainda melhor cá dentro”.

Com a ‘nova’ escola vai ser possível manter, ainda, “uma ligação mais estreita com a comunidade”, salientou a directora. E exemplificou: “temos um audi- tório, a bancada do ginásio, pavilhão melhorado, sala do aluno bastante enorme, integrada a cantina e bar o que possibilita outras actividades. Depois há áreas com espaços para fazermos exposições temporárias e permanentes. Temos, ainda, oficinas que ainda estão a ser melhoradas e podemos a partir daqui exercer novas parcerias com a comunidade”.
“É muito bom estudar na ESCA”
Numa viagem pelos corredores da Escola Secundária Carlos Amarante (ESCA) as opiniões e impressões sobre a ‘nova’ escola eram o tema das conversas entre os alunos. No geral, os estudantes estão “satisfeitos” com a escola “renovada, bonita e com mais condições”.
“É muito bom estudar na ESCA”, atirou o presidente da associação de estudantes, Márcio Silva. Em directo para a rádio ‘Antena Minho’ (106FM), que ontem fez uma maratona de intervenções a partir da escola, o representante dos estudantes admitiu que “as obras melhoraram a escola, que ganhou em espaços tecnológicos e está mais bem equipada”.

Sobre a parte exterior, que inicialmente pensava que “ia ser cortada, à medida que as obras terminam, vão aparecendo”. A escola, acrescentou o presidente, “está melhor para todos, será muito bom estudar nesta escola”.
Márcio Silva, que está a terminar o primeiro e último mandato, acredita que a equipa que o acompanha vai continuar e concluir projectos já avançados. “A associação tem que ser a voz de todos os alunos e é para isso que lutamos, para que os alunos possam ter mais meios para estudar e para ingressar no ensino superior”.
A associação de estudantes, continuou aquele responsável, “não se limitou a organizar o baile e viagem de finalistas”. Os jovens querem sempre mais. “Promovemos outro tipo de actividades, como fins-de-semana radicais, torneio matraquilhos e provas de orientação”, exemplificou o representante, admitindo que se tentou “apostar numa área de trabalho mais abrangente para cativar os alunos a participar mais na vida activa da escola sem pôr de parte os estudos, que é o objectivo principal”.
Também o representante dos alunos no Conselho Geral da escola, José Eduardo Gouveia, que também fez parte de um dos grupos que andou a distribuir o jornal ‘Correio do Minho ‘ pelo centro da cidade, assegurou que ontem toda a comunidade educativa se sentiu “orgulhosa” da escola.
“Sentimo-nos como fazendo parte da mesma família e fica- mos muito orgulhosos com este tipo de iniciativas, até porque temos uma escola que se preocupa com a formação e educação profissional, mas também social e ética”.
José Eduardo Gouveia aproveitou, ainda, para felicitar a iniciativa de ontem do jornal ‘Correio do Minho’, bem como a realização do programa ‘Ideias com J’ da rádio ‘Antena Minho’, que depois foi publicado no jornal. “Correu muito bem e é com este tipo de iniciativas que mostra- mos à cidade a nossa escola, que é um exemplo de sucesso”.
Ardinas distribuíram ‘CM’ pela cidade
Uns já pediam o jornal ‘Correio do Minho’, outros recebiam-no com alguma curiosidade, até porque não é todos os dias que jovens ‘ardinas’, alunos da Escola Secundária Carlos Amarante (ESCA), distribuem jornais nas ruas do centro da cidade.

Vestidos a rigor, com uma t-shirt branca com uma inscrição que retrata bem o sentimento de orgulho vivido por todos (“A ESCA tem tudo, só não tem comparação”), dezenas de alu- nos distribuíram, durante a manhã de ontem, o jornal ‘Correio do Minho’, onde estava integrado um suplemento especial de 24 páginas a cores dedicado exclusivamente a esta escola. E o sucesso do trabalho ‘saltou’ muito para além dos portões da ‘nova’ escola.
Inicialmente 50 alunos, divididos em 10 grupos, estavam destacados para distribuir o jornal por zonas-chave da cidade. Mas o entusiasmo foi tanto que outros tantos voluntários, que não tinham aulas, juntaram-se à festa.
“Uma das melhores escolas de Braga”
Luís Gomes, André Cruz, Rui Abreu e Luís Lima, alunos do 11.º ano, estavam empenhados na tarefa. “Como não tínhamos aulas oferecemo-nos para distribuir o jornal. Vamos começar na zona do Tribunal, seguindo depois para a Avenida Central”, contaram os jovens. E apesar de ainda não terem tido muito tempo para ler o suplemento, conseguiram folhear e ver alguns dos artigos que falavam da turma a que pertencem. “Foi uma ideia muito gira, porque assim conseguimos mostrar mais a nossa escola, que agora está mais moderna e é, sem dúvida, uma das melhores de Braga”, sublinharam.

Entretanto, Tiago Carvalho, Catarina Marques e Mafalda Araújo, do 12.º ano, estavam de regresso à escola, porque precisavam de mais jornais. “Os cafés estão a pedir grandes quantidades para dar aos clientes e nas ruas, muitas vezes, nem chegamos a ir ter com as pessoas, são elas que vêm ao nosso encontro”, revelaram os estudantes.
Também a repetir a distribuição estava o grupo de Joana Duarte, Filipa Castro, Sónia Ribeiro, Junio Leão e Ângela Ri- beiro, do 11.º ano. “Tivemos muitas pessoas a pedir jornal e outras que andavam à nossa procura”, garantiram aqueles voluntários que entregaram o jornal ‘Correio do Minho’ na Avenida Central.
E precisamente na Avenida Central estavam Raquel Oliveira, José Eduardo Gouveia, Diogo Carvalho e Patrícia Antunes, do 11.º ano. “Fizemos questão de explicar às pessoas porque é que estávamos a distribuir o ‘Correio do Minho’ e correu muito bem, foi uma experiência muito interessante”, vincaram.
21-05-11 - Correio do Minho
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